Ílhavo: Motorista larga crianças na estrada

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Ílhavo: Motorista larga crianças na estrada

Mensagem por Mr_QuIm »

Jovens de 13 e 14 anos foram deixados a vários quilómetros de casa. Pais e Conselho Executivo da EB 2,3 da Gafanha da Encarnação exigem explicações

Os pais de vários alunos da EB 2,3 da Gafanha da Encarnação, Ílhavo, estão indignados com a Auto Viação Aveirense, depois de cinco jovens terem sido “despejados” por um motorista daquela empresa junto à rotunda do Porto de Pesca Costeira, na Gafanha da Nazaré, após um passeio escolar. O Conselho Executivo da escola condena o incidente, classificando-o de “muito grave”, e cancelou o contrato que tinha com a empresa.
“O que se passou é muito grave”, afirmou ao Diário de Aveiro Hugo Surrador, responsável pelo Conselho Executivo da EB 2,3 da Gafanha da Encarnação, que, por isso, já contactou com a empresa a pedir explicações para o sucedido e a dar como “terminado o contrato por incumprimento do acordado”. “A empresa garantiu que iria apurar responsabilidades”, acrescentou o responsável da escola.
O caso reporta a sexta-feira passada quando os alunos regressavam de um passeio escolar a S. Pedro do Sul. Chegaram à escola cerca das 18 horas onde saíram a maioria dos alunos e também os professores, conta Silvina Marques, mãe de uma das alunas em causa. A bordo ficaram os outros cinco alunos que, segundo os pais e Conselho Executivo, deveriam ser levados até casa, uns na Costa Nova, outros na Gafanha do Carmo. Só que, prosseguem os queixosos, ninguém sabe o que se terá passado pela cabeça do motorista que “queria deixar os meninos em cima da Ponte da Barra (via rápida) e só não o terá feito porque eles pediram para não os deixar ali porque era muito perigoso”. Não os deixou ali, mas parou mais à frente, junto à rotunda do Porto de Pesca Costeira, e mandou-os sair porque não os iria levar a mais lado nenhum. Os jovens, com idades entre os 13 e 14 anos, ficaram então ali, sem telemóvel e sem dinheiro. No meio do grupo desorientado, um dos jovens foi ao Porto de Pesca, contou o que se passou e pediu para o deixar telefonar para casa. O pai veio buscá-lo, bem como aos outros amigos e levou-os até casa. Os pais estão revoltados e perguntam “onde está a responsabilidade de um homem, ao serviço de uma empresa para efectuar um serviço escolar, que teve coragem de abandonar assim as crianças”.
Ontem, o Diário de Aveiro tentou ouvir os responsáveis pela empresa que, segundo um funcionário, estiveram ausentes durante a manhã, enquanto da parte da tarde o telefone esteve sempre interrompido, impossibilitando assim qualquer esclarecimento.

Fonte: Diário de Aveiro
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