Gaf. da Nazaré: Derrame de combustível preocupa mariscadores

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Gaf. da Nazaré: Derrame de combustível preocupa mariscadores

Mensagem por Mr_QuIm »

Os mariscadores da Gafanha da Nazaré estão em terra desde domingo por causa de um derrame de combustível supostamente provocado pelo navio que adernou nesse dia

Um eventual derrame de combustível provocado pelo arrastão costeiro “Augusto Cunha Júnior”, da Empresa de Pesca de S. Jacinto, que adernou no último domingo no cais dos Bacalhoeiros, está a impedir os mariscadores da região de ganharem a vida.
Reunidos ontem junto do local onde o navio se encontrava meio submerso, denunciaram o facto dos depósitos deste estarem continuamente “a largar combustível na água há dois dias sem que ninguém faça nada”.
Estes homens, que se dedicam à apanha do marisco, apontam para a água na tentativa de demonstrar que “está tudo a morrer, desde o casulo, à galeota, passando pelo burrié”.
Sabendo que um arrastão destes pode carregar toneladas de combustível, com o actual cenário, “nem daqui a três semanas a água estará em condições de voltarmos à nossa actividade”, sustentam.
“Vamos viver de quê?”, questionam, criticando ainda a alegada passividade da Capitania do Porto de Aveiro que, na sua óptica, podia ter evitado o derrame se tivesse optado pela colocação de barreiras de contenção na zona.
Confrontado com as queixas dos mariscadores da Gafanha da Nazaré, o comandante do Porto de Aveiro, Alves Salgado, nega haver perigo de contaminação, porque “os tanques estão fechados”. Além disso, assegurou, “os respiradouros também foram verificados e está garantida a estanquidade do navio”.
Alves Salgado também já se encontra informado do intenso cheiro a combustível e da mancha nas águas que se nota a olho nu e não coloca de parte a possibilidade de haver uma contaminação. “Estamos a verificar a sua origem, mas estou convencido que não é do navio”, respondeu Alves Salgado.
O arrastão costeiro “Augusto Cunha Júnior”, da Empresa de Pesca de S. Jacinto, adernou no último domingo quando estava acostado no Porto de Aveiro para reparação.
O navio encontrava-se atracado há cerca de dez dias no Cais dos Bacalhoeiros em trabalhos de reparação da máquina.
A explicação para o acidente, que ocorreu durante a madrugada de domingo, segundo o representante do armador, é de que o forte vento de Norte e as marés vivas terão deslocado o barco da sua posição, ficando sob a doca quando a maré subiu, pelo que veio a adernar.


Fonte: Diário de Aveiro
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